Dois argumentos baseados na natureza da
obra de Cristo
1.
A Bíblia deixa muito claro que Jesus Se
sacrificou em favor de outras pessoas e não em Sua própria causa. Em Romanos
5:8, Gálatas 3:13 e 2 Coríntios 5:21, por exemplo, encontramos a expressão “por
nós”. Quem são esses “nós”? Ora as epístolas foram escritas à Igreja do Senhor
Jesus Cristo. Elas nunca foram cartas sem destinatários. Pelo contrário. As
cartas paulinas e dos outros autores foram escritas para nós, os que fazemos
parte da Igreja de Cristo.
Então, vejamos. Se Cristo morreu por
todas as pessoas e algumas delas não são salvas, Cristo morreu sem necessidade,
uma vez que essas próprias pessoas estão sendo punidas por seus pecados. Jesus
não precisava ter sido punido, substituindo-as. Se Jesus morreu realmente como
o substituto de todos os homens e muitos deles perecem sem salvação, segue-se
que o sacrifício de Jesus não é tão eficiente assim.
2.
“As Escrituras descrevem a natureza da
obra que Cristo realizou, como a obra de um mediador e de um sacerdote: Ele
"é Mediador dum novo Testamento" (Hebreus 9:15). Ele age como um
mediador sendo o sacerdote daqueles que Ele leva a Deus. Que Jesus Cristo não é
o sacerdote de todos é óbvio, tanto pela experiência como pelas Escrituras...”
(p. 44).
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